quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Empréstimo feito por Silvio Santos é consequência do declínio dos negócios




O empréstimo de R$ 2,5 bilhões feito pelo Grupo Silvio Santos junto ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) pareceu um absurdo para os que não acompanham alguns assuntos que dão margem a discussão do ponto de vista econômico, mas me parece plausível se analisarmos os últimos acontecimentos que envolvem os negócios de Senor Abravanel.

Os Carnês do Baú, que foram sucesso na década de 1980 e 1990, foram aposentados em 2010 e as lojas que faziam a troca dos produtos passaram a concorrer com os gigantes do setor varejista. A Tele Sena, também já não faz o mesmo sucesso. Além de, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) ter perdido o posto de segundo colocado na audiência da TV brasileira para a Record de Edir Macedo.

Outro fato também me chamou atenção. Várias pessoas, inclusive minha mãe, financiaram seu tratamento dentário na IMBRA (empresa especializada no segmento odontológico) pelo Banco Panamericano. Acontece que, a IMBRA faliu e deixou uma dívida de aproximadamente R$ 220 milhões. Creio que uma parte dessa dívida recaiu sobre a entidade bancária de Silvio Santos que, como um lutador de boxe que recebe um direto no queixo, sentiu o golpe e pediu socorro.

Isso afeta os negócios do “Homem do Baú”? Claro que afeta, pois é uma quantia considerável, mesmo para ele que figura na lista dos homens mais ricos do País. Mas não é nada que preocupe e desencadeie o fim do Império Silvio Santos. O gênio da comunicação já mostrou sua capacidade de superar adversidades e a sabedoria econômica é uma de suas marcas registradas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário