Vestido CURTO, um investimento a CURTO prazo

O caso do vestido curto está virando novela, cada dia um novo capitulo com novos personagens, revelações, troca de acusações etc. A Uniban parece não saber o que fazer. Expulsa a estudante, volta atrás ao ver que a mídia desaprovou o ato, expondo a garota cada vez mais.

Quem deve estar adorando isso tudo é o advogado de Geisy Arruda, quantias gordas certamente serão ganhas na justiça caso a aluna processe a Uniban. Se a moda pega, as faculdades vão falir, pois, o que eu já vi de vestido curto nos corredores da instituição onde eu estudo não é brincadeira.

Impressionante é como a vida da menina mudou do dia para noite, por causa de meia dúzia de universitários revolucionários. Quem “foi na onda” e aderiu ao comportamento de multidão na hora de hostilizar Geisy, deve estar sentindo vergonha.

O certo é que a menina ganhou visibilidade, já recebeu proposta de bolsa de outras duas faculdades, está ganhando cachês generosos para participar de programas na TV, rádio e estampar capas de revistas e jornais. Até um convite da revista Sexy para posar nua ela deve receber. E os revolucionários que agitaram o julgamento em local público, onde estão?

Esse caso serve de exemplo. Vivemos em uma democracia, temos direito de ir e vir, assistir aula na faculdade ou comprar pão na padaria com a roupa que bem entendermos. E se ela fosse prostituta? É um meio de vida que não afeta ninguém. PUTARIA é o que os políticos fazem em Brasília e, na maioria das vezes, isso não gera a mesma repercussão do caso do vestido, mas isso é outra história.

Enfim, entre gritos hostis, perda da privacidade, perturbações à família, Geisy agora vai colher os frutos dos 15 minutos de fama. Os revolucionários devem ser punidos pela Uniban, enquanto ela da risada, enchendo os bolsos de dinheiro para comprar, entre outras coisas, vestidos tão ou mais curtos que o que ficou famoso, só que agora com uma diferença, eles serão de grife.